Nesta última quarta-feira (30), fui convidada para conferir a pré-estreia do musical Uma Linda Mulher e conto os detalhes do que você pode esperar do espetáculo!
Foto: Pedro Dimitrow/divulgação
O musical Uma Linda Mulher (Dir. Fred Hanson) chegou ao Brasil e ficará em cartaz a partir do dia 01 de setembro até 17 de dezembro, no Teatro Santander – Complexo JK Iguatemi, em São Paulo, confira os ingressos aqui.
Inspirado no filme (Dir. Garry Marshall) que conquistou as telinhas nos anos 90 com Júlia Roberts e Richard Gere, o musical narra o romance entre Vivian Ward (Thais Piza), uma prostituta que é contratada pelo empresário Edward Lewis (Jarbas Homem de Mello).
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Clássico, lúdico e motivacional
No longa, o que era para ser apenas uma relação de negócios se torna uma paixão com um final “feliz para sempre”, como nas comédias românticas. Uma Linda Mulher completou 33 anos e já faz parte daquele leque de filmes clássicos, bons de rever, mesmo que todos já saibam o final. O senso do clássico é respeitado ao longo do espetáculo, de forma leve no texto e visivelmente no cenário.
A diferença está na originalidade de cores na iluminação e no figurino, na força de vozes do elenco e na sinergia entre atores Thais Piza e Jarbas Homem de Mello, fatores que convidam o público a entrar em um mundo lúdico: divertido, fantasioso como nos contos de fadas, sem deixar de lado a motivação das pessoas em buscarem aquilo que mais sonham.
Na história que se passa em Hollywood, músicas como “Muito Além Daqui”, “Livre” e “Bem-vindos a Hollywood” convidam o público a pensar em suas reais motivações de vida, que nem sempre são realizadas em meio à correria dos centros urbanos, como São Paulo. Esta proximidade com público torna o espetáculo intuitivo e com uma reflexão interessante sobre procrastinação, medo e falta de coragem em realizar um sonho, seja no amor ou na carreira.
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Diversidade musical e no elenco
Há ainda um destaque na diversidade dos estilos musicais, sob o comando de Jorge de Godoy. O espetáculo vai do pop romântico, tango ao rock, com uma orquestra de 10 músicos, e são músicas com sonoridade fácil, longe daquelas canções tradicionais mais maçantes que seriam comuns para contar um romance.
Outro destaque está na diversidade do elenco, tanto nas formas de interpretação, como na diversificação com atores negros. Dos 25 atores, há uma boa parte de artistas negros, o que também mostra a mobilização de diversidade na classe artística, nos últimos anos.
Se você é de São Paulo ou estiver dando uma passadinha por aqui até dezembro, “Uma Linda Mulher – o Musical” é, sem dúvida, uma boa pedida para a diversão.
K.C
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