Festival contou com outras roupagens para clássicos da música e shows com temas atuais. Saiba mais.
Da esquerda para direita: Simone; Marina Lima e Fernanda Abreu e FBC nas apresentações do Coala Festival 2023. Fotos: Trovoa/divulgação
A 9ª edição do Coala Festival aconteceu entre os dias 15 à 17 de setembro, no Memorial da América Latina, em São Paulo, e mostrou que além de abraçar o presente com os novos nomes da música brasileira, o evento também sabe reconhecer e abraçar o cult.
A agitação ficou por conta do projeto OlodumBaiana, com as bandas BaianaSystem e Olodum; a mescla do cult com o contemporâneo foi representado por vários artistas como Marcos Valle, Céu, Joyce Moreno e o show de Letrux – que infelizmente não contou com a presença de Angela Ro Ro, como era previsto, devido a um mal-estar.
Simone foi ovacionada com os clássicos do seu novo show “Simone 50 anos – Tô Voltando”. Embora o público da cantora seja comumente representado por pessoas de outras gerações, seu show demonstrou gentileza e proximidade com o público mais jovem, trazendo no repertório a música que transpõe gerações “O Tempo Não Para”, de Cazuza.
Assim como Cazuza, Renato Russo também foi homenageado no show das cantoras Marina Lima e Fernanda Abreu. A conexão entre as duas cantoras foi nítida durante todo o show e na interpretação da música “Mesmo que Seja Eu”, na qual as cantoras trocaram selinhos.
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Festival atemporal e sem barreiras
Ao longo das mais 30 horas de música no festival, Coala Festival também trouxe samba com Péricles, os 50 anos dos Novos Baianos, que apostou nas músicas do álbum clássico da banda “Acabou Chorare” (1972), Fafá de Belém que fez uma homenagem à Marília Mendonça, com Johnny Hooker, e as reflexões atuais sobre A Nova Era e a efemeridade, com FBC e seu novo álbum ” O amor, o perdão e a tecnologia vão nos levar para outro planeta”.
O encerramento ficou por conta de Jorge Ben Jor e seus hits balançantes que sempre agradam nos festivais. A 9ª edição criou um ambiente musical acolhedor à diversidade de estilos que temos no Brasil para pessoas de todas as idades, e com uma mensagem interessante sobre “eu vejo o futuro repetir o passado“: o futuro não precisa repetir o passado de forma arcaica, sempre é possível fazer uma mistura diferente – e que bom.
K.C
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